quarta-feira, 19 de março de 2014

História

Leto ao ficar grávida, a sua mãe sofreu a ira de Hera (velha briga entre amante e esposa) que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer conceber seus filhos. Leto esperava gêmeos (já é difícil engolir a traição e um filho, mas dois já é de mais não acham), e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de parteira auxiliando no parto de seu irmão Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.

Um amor e duas constelações

Nossa já sinto as pessoas de escorpião animadas com esta história...
Certa vez Ártemis estava em seus afazeres no mundo divino e se deparou com a figura mais bela que já vira no mundo mortal, o jovem Orion. Apaixonada perdidamente pelo morta queria torná-lo seu consorte, mas seu irmão Apolo estava enciumado pela irmã (claro ele nunca teve capacidade de amar alguém se que essa pessoa morra) impediu o romance através de um grande plano:

Achando-se em uma praia no mediterrâneo, Ártemis e Apolo aproveitavam um entardecer digno dos deuses, no entanto além da contemplação Apolo desafiou sua irmã em uma competição de arco. Ele apontou lá longe no horizonte um ponto negro, e a desafiou a atingi-lo, como a distância era grande Ártemis não conseguiu distingui-lo. Tomada pela competição ela pegou o seu arco, mirou e acertou o seu prêmio, que logo desapareceu no abismo do mar, fazendo-se substituir por uma espuma ensangüentada. 



Após isso ela foi pegar o seu prêmio, mas se deparou com Orion que ali nadava, fugindo de um enorme escorpião que Apolo botou para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero (e não era para menos) convenceu o seu pai, Zeus, que a vítima e o escorpião  fossem transformados em constelação.
Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. 

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